Influencer hoje é profissão. No Brasil, se você alcançar uma boa parcela de pessoas, ou melhor, de seguidores, consegue aumentar significativamente seus lucros. Temos, inclusive, categorias de digital influencers: celebridades, autoridades, trendsetters (líderes de causas), influenciadores locais e influenciadores de negócios. E existe até uma classificação de acordo com o número de seguidores, começando pela régua de 10 mil, os nanoinfluenciadores. Na outra ponta, o megainfluenciador é aquele com mais de 1 milhão de seguidores.
Sabemos que a média é de R$ 18 mil por campanha publicitária, variando de acordo com o número de alcances da página. Um profissional que esteja começando, por exemplo, costumam ganhar mil reais a cada campanha. Em resumo: é uma tática de trabalho que, se der certo, costuma ser bem rentável.
Atenta ao novo mercado, a jornalista Brittany Hennessy, reconhecida por contratar e gerenciar digital influencers mundo afora, resolveu organizar em 250 páginas algumas dicas valiosas para construção de audiência, personal branding, como cobrar e até como contratar um bom agente. Tudo isso pensando nas redes Instagram, Facebook, Youtube e blogs.
Acredito que o mais interessante no livro é que a autora traz um guia conforme a audiência vai aumentando. Ela explica o que a pessoa deve saber e fazer para começar do zero e chegar a 2.499 seguidores. Caso conquiste 2500 seguidores, ela fornece novas dicas, e assim por diante.
Um livro para nossos novos tempos!
#influencer – Construindo sua marca pessoal na era das mídias sociais
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Metanoia é uma transformação, ou metamorfose, uma verdadeira mudança de modelo mental.
O economista Roberto Adami Tranjan traz histórias e reflexões sobre a expansão da consciência nas organizações. Afinal, ele acredita que as empresas devem se humanizar para atingir resultados.
Para facilitar o aprendizado de sua teoria e como pano de fundo, Tranjan desenvolve a história do empreendedor Lucas, que se encontra com dificuldades financeiras em sua gestão.
Segundo ele, as instituições são comunidades de trabalho e isso significa que o bem estar faz parte, ou deveria fazer, do plano de negócio. Esse novo olhar, por meio da Metanoia, apoia essa nova maneira de administrar através de um modelo de liderança consciente e ético.
Tudo isso traz motivação para a equipe de trabalho e a empresa se torna um grande diferencial no mercado. Atingindo esta maturidade, a empresa pode ser considerada uma grande escola caso ela consiga se assemelhar à uma comunidade.
Hoje toda instituição tem suas regras de conduta, o compliance, e que já abordei neste blog, justamente para garantir a ética e o comprometimento dos colaboradores na empresa.
Roberto Tranjan defende a ideia de que “a vida começa quando você desperta, e não quando você nasce”. Sem dúvida, um novo olhar para as organizações que está na moda, pelo menos na teoria.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Os podcasts estão cada vez mais populares entre as pessoas. Com a pandemia, o consumo desse conteúdo cresceu exponencialmente. De acordo com o levantamento da TIC Domicílios, 28% dos usuários de Internet disseram ter ouvido um podcast em 2021 (em 2019, eram 13%). Em 2021, 41 milhões de pessoas realizaram essa atividade, cerca de 24 milhões a mais que em 2019. Dessa forma, separei aqui cinco podcasts de economia que eu gostaria de indicar para vocês.
PoupeCast
Um dos mais conhecidos, desenvolvido pela jornalista e especialista em finanças Nathalia Arcuri. O podcast nasceu após o sucesso da plataforma de entretenimento financeiro Me Poupe! e já acumula mais de 300 episódios com, em média, de 30 a 40 minutos cada. Temas como previdência privada, investimentos como renda fixa, imposto de renda e criptomoedas são alguns exemplos da amplitude de assuntos abordados nas conversas.
NerdCash
Até o momento foram realizados 49 episódios nestes podcasts que julgo mais “descolados”, buscando uma faixa etária mais jovem, algo importantíssimo! Inclusive a própria Nathali Arcuri, do podcast que comentei acima, já participou de um episódio sobre organizar metas pessoas. Ouça aqui.
A proposta deste canal é falar sobre finanças de forma simples e descontraída. O Nerdcash é um produto do site Jovem Nerd, que existe desde 2002 – nem tão novo assim, já completou 20 anos! — e também conta com o NerdCast, seu principal e premiado canal sobre filmes, séries, games e animes.
Stock Pickers
Stock Pickers é o maior podcast sobre ações do Brasil. Mais um podcast produzido pelo portal Infomoney, conhecido por ser especializado em mercados, investimentos e negócios do Brasil. Ao contrários dos podcasts mencionados anteriormente, este é mais focado em investimentos, mercado financeiro e tendências de ações. O público, portanto, é mais seleto e já pulou as etapas de organizar a vida financeira básica.
Boletos Pagos
Produzido por Nathalia Rodrigues, a Nath Finanças, que costuma ensinar finanças para, como ela diz, “pessoas reais”. A proposta é dialogar com um público de baixa renda, que necessita de ajuda para equilibrar suas economias para sair do vermelho e empregar seu dinheiro da melhor maneira possível. Nos episódios encontramos informações sobre como ser MEI (microempreendedor individual), além de informações sobre cartões de créditos e conta de luz.
Podcasts de Economia da CBN
Outra opção é entrar no site da CBN e encontrar tudo num só lugar. No portal é possível achar um amplo time de comentaristas de acordo com seu interesse. No CBN Dinheiro, por exemplo, o economista com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, Marcelo D’Agosto, fala sobre melhores investimentos, imposto de renda, fundos e títulos. Caso você esteja mais interessado em economia doméstica, basta procurar o podcast de Luiz Gustavo Medina, “O Assunto é Dinheiro”.
Míriam Leitão traz pílulas diárias, de menos de 10 minutos, com os principais fatos da economia brasileira. É o “Dia a Dia da Economia”. Pensando no público mineiro, a CBN também tem um podcast específico: o Econominas, do economista Paulo Pacheco.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Leia também as dicas de livros de economia nesse link.
Este livro “Mainstream”, escrito pelo jornalista francês e doutor em sociologia Frédéric Martel é o resultado de cerca de 5 anos de pesquisa em campo. O autor entrevistou mais de 1200 pessoas de 30 países em cinco continentes. Conhecido por se interessar pela indústria criativa e cultura digital, Martel constata a forte presença de conteúdos norte-americanos no planeta, mas reforça que existe uma batalha mundial entre “os meios de comunicação pelo controle da informação”.
Dessa forma, o livro “Mainstream” conclui que os bens e serviços culturais americanos continuam a dominar o mercado cultural global, fazendo com que a língua inglesa continue seu movimento de se tornar uma língua quase universal, reduzindo o papel das demais. Isso faz com que os Estados Unidos tenham maior capacidade de influenciar outras culturas e sociedades, o “soft power”.
Isso também faz parte do que alguns estrategistas chamam de “poder inteligente”. A combinação de poder militar superior com influência cultural coloca os EUA em uma posição excepcionalmente vantajosa, embora atualmente eu perceba que essa influência com tendência econômica e militar está em diminuição gradativa.
Segundo o autor, “a dominância americana envolve muito mais do que apenas impor filmes, músicas e formatos de televisão feitos nos Estados Unidos a outros países. É um impulso mais amplo em que os EUA buscam constantemente multiplicar e ampliar seus mercados e estão sempre trabalhando para fabricar um desejo global por produtos americanos – e depois satisfazê-lo”, explica e acrescenta que embora isso não destrua as culturas nacionais, deixa pouco espaço para que outros países tentem competir com seus próprios bens e serviços culturais.
Mesmo sendo uma leitura um pouco extensa – são 490 páginas – é um livro excelente para entendermos com mais profundidade temas como comunicação e cultura, além notarmos a influência disso em nossas vidas.
Mainstream – A guerra global das mídias e das culturas
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Segundo dados da plataforma de inovação Distrito, as startups brasileiras captaram 44% menos no primeiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período no ano anterior. Já de acordo com o site Layoffs Brasil, 5.689 pessoas foram demitidas nessas empresas. O mercado, ainda mais no Brasil, não está passando por uma boa fase e isso acontece há algum tempo sem grandes chances de melhores perspectivas.
Momento oportuno para a leitura deste livro, que ganhou versão atualizada na pandemia, trazendo uma provocação entre a escolha de ser um homo sapiens ou um réptil, que possui somente um cérebro primitivo, ou seja, que age de forma instintiva. A expressão “efeito iguana” evidencia instituições que planejam no curto prazo, são imediatistas e centradas na sobrevivência do negócio. Ao enfrentarem problemas, essas empresas não utilizam da criatividade e risco, algo que exigiria um cérebro “pensante”, e buscam, consequentemente, soluções automatizadas, previsíveis.
A autora Graziela Di Giorgi é CGO (Chief Growth Officer) e diretora Brasil da SCOPEN, e faz uma análise comparativa de inovação entre 21 países. Países de cultura latina, como Brasil, Itália e Espanha têm características bem parecidas, como alta submissão e alta aversão à incerteza, diferentemente de Suécia, Inglaterra e Estados Unidos, que têm baixa submissão e aversão à incerteza. Há componentes do contexto cultural e histórico que os influenciam fortemente, desde a educação familiar, escolar ou corporativa. E, ao sabermos e reconhecermos esses pontos, conseguimos descobrir uma forma para “desenvolver anticorpos” que nos blindem dessas influências.
Interessante notar que a função de Chief Growth Officer, desempenhada pela autora do livro “O Efeito Iguana”, é relativamente nova no mercado corporativo. Na tradução literal, ela é uma Diretora de Crescimento. Uma das principais funções de um CGO é pensar justamente no longo prazo de uma companhia, com uma visão na reputação da marca e também nos resultados do negócio.
Dessa forma, o livro “O Efeito Iguana” é uma boa indicação para quem está buscando uma visão inovadora e estratégica para sua empresa.
O Efeito Iguana — Descubra como as empresas inovadoras se diferenciam e saia da inércia
Autor: Graziela Di Giorgi Editora: Alta Books Idioma: Português Publicação: 2015 Páginas: 376
Encontrei uma entrevista com a autora falando um pouco sobre o que ela acredita:
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
O economista inglês Benjamin Graham foi um dos maiores investidores e um dos principais influenciadores de grandes nomes da Economia mundial, como Warren Buffett.
O livro “O investidor inteligente” publicado em 1949 e tido como um manual, o livro aborda o conceito de “valor de investimento”, destrinchando o desenvolvimento de estratégias por períodos mais extensos. É uma forma racional e segura de realizar negócios no mercado financeiro. Em resumo: um investidor inteligente deve juntar educação financeira, conhecimento de mercado e visão de longo prazo.
Segundo Warren Buffett, “se você tiver que ler um só livro sobre investimentos em toda a sua vida, que seja esse.”
O investidor inteligente
Autor: Benjamin Graham Editora: HarperCollins Idioma: Português
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Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.