Robert Capa era húngaro, nascido em 1913 com o nome de Endre Erno Friedman. Cobriu várias guerras em uma época em que o mundo era pouco globalizado, ou seja, sem as facilidades de locomoção e comunicação existentes hoje. Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1947, fundou a agência Magnum junto com outros mestres da fotografia, como Henry Cartier Bresson.
Em seu currículo, acumulam-se a cobertura fotográfica, além da Segunda Guerra Mundial, a Segunda Guerra sino-japonesa, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Guerra da Indochina.
Cobriu também, a Guerra Civil Espanhola. Aliás, a Espanha em 1936 não era um local para se estar! Foi nela que dentre as centenas de fotos históricas que ele registrou, observa-se uma das melhores e mais famosas: a de um soldado recebendo um tiro.
Polêmicas à parte, essa foto aí em cima foi muito discutida. Alguns atribuíam que não era o local divulgado por Capa. Outros disseram que não se tratava de um soldado específico, inclusive diziam que não era ele o autor da foto e sim sua esposa.
O fato é que tudo isso pode ser considerado um “zumbido de mosca”, diante da obra gigantesca de Capa. Foram milhares de fotos em preto e branco, que puderam nos mostrar e deixar para a história os dramas, horrores, as facetas, desesperos e até felicidades humanas, verificados numa guerra.
Um verdadeiro artista da captura do momento. Como diria seu sócio e fotógrafo contemporâneo Cartier Bresson: “To photograph: it is put on the same line of sight the head, the eye and the heart”.
Além de artista, herói… morreu fotografando na Guerra da Indochina, em 1954, quando pisou numa mina terrestre. Na minha opinião, vale como dica: o livro Robert Capa, da editora Phaidon. Na Amazon tem, veja aqui.
Consegui encontrar um documentário excepcional sobre ele e coloco aqui para que você possa conhecer um pouco mais sobre excelente fotógrafo!
Se você quiser saber um pouquinho mais sobre ele, pode ler aqui.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Hoje em dia valorizamos muito os carros movidos a bateria elétrica. Sem dúvida, uma evolução interessante do ponto de vista de emissões, mas devemos pensar de onde vem essa energia para recarregar essa bateria. Seria uma energia limpa? É bom ressaltar que a energia que está na tomada pode ter vindo de uma termoelétrica! Mas a que custo?
Em países europeus, principalmente os nórdicos, não há muita opção, pois a matriz energética dos mesmos não contempla um menu de alternativas, como no Brasil e suas características – sua extensão territorial, clima e solo. Deveríamos aproveitar todo esse potencial para uma alternativa energética que viria antes da energia hidrelétrica, solar ou eólica, e nos voltarmos, tanto tecnicamente quanto culturalmente, à energia que provém do etanol. Etanol é presente e futuro.
27 Kg de etanol representam 500 kg de uma bateria num Tesla. Quando você abastece o carro com etanol, você gasta menos reais (etanol mais barato), polui menos (emissão menor de gases poluentes, 5 vezes menos!), deixa o carro mais potente (maior octanagem) e o país economiza divisas (pois o Brasil ainda importa petróleo). Isso sem contar a rede de distribuição já instalada, afinal não há tantos pontos de energia elétrica para carros.
E o melhor: tudo é extraído de uma única planta! Energia totalmente renovável com potencial tecnológico para extrairmos quase o dobro do que é realizado atualmente. Portanto, o foco das pesquisas hoje deve trazer mais inovações trazidas da planta. Além disso, outras fontes de energia são intermitentes, pois na eólica dependemos do vento, que não é constante, enquanto na hidrelétrica, ocasionada pelas chuvas, é sazonal. Em outras publicações, ainda abordarei outros derivados da cana que serão o futuro, como o já existente etanol de segunda geração e o biogás.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Era junho de 1958. O país escolhido para sede da Copa foi a Suécia, que na época tinha 7 milhões de habitantes. Dado sua posição no globo terrestre e em pleno verão setentrional, onde o sol se punha às 21h, foi possível a realização dos jogos no período noturno, sem necessidade de iluminação artificial. A transmissão dos jogos para o Brasil era via rádio. Na ocasião, só existia uma televisão para cada 200 brasileiros e não contávamos com a tecnologia via satélite.
Em 24 de maio, um DC-7C da Panair do Brasil levava e o escrete canarinho para a Europa. Depois de alguns dias de jogos amistosos preparativos pelo Velho Mundo, estreamos na Suécia, no dia 11 de junho, contra a seleção da Áustria e vencemos por 3×0. Três dias depois, empatamos com a Inglaterra em 0x0. Em seguida, o Brasil venceu a União Soviética com dois gols. Já nas quartas de final, em 19 de junho, com o gol antológico de Pelé, derrotamos os galeses. Chegávamos as semifinais e enfrentamos a França: 5×2, com 3 gols de Pelé. Pela segunda vez na história, disputaríamos uma final de Copa do Mundo!
Quis o destino e os deuses do futebol, que a partida mais emocionante acontecesse justamente com os anfitriões. Sim, Brasil x Suécia, em 29 de junho, às 15h de Estocolmo. No trio de arbitragem tínhamos um francês, um alemão e um espanhol. Expectativa máxima, ante a possibilidade de conquistar um primeiro título de Copa do Mundo.
Quase tudo pronto, até que um dia antes do jogo os jogadores do Brasil souberam que como o uniforme da Suécia era praticamente idêntico ao tupiniquim, não jogaríamos de azul e amarelo. O porquê do Brasil ter tido que trocar de uniforme, e não a Suécia, é tema para um outra história. Um clima de desânimo se instaurou no lado brasileiro. Seria um mau presságio? Um golpe de azar? Todos ficaram abalados e alguns chegaram a expressar tal sentimento.
O roupeiro da seleção, acredite se quiser, saiu procurando camisas azuis em lojas de Estocolmo. Achou alguma coisa em uma cidade próxima, numa cidade a 20 quilômetros da capital. O azul não era o da bandeira, e sim um pouco mais escuro, mas era o que tinha. Teve ainda que descosturar o distintivo da CBD das camisas amarelas oficiais e costurar na azul.
No dia do jogo, o chefe da delegação brasileira, Paulo Machado de Carvalho, fez um discurso inflamado no vestiário brasileiro, destacando que o azul era a cor do manto de Nossa Senhora de Aparecida e que por isso, seríamos abençoados.
Resultado: Brasil 5, Suécia 2. Éramos campeões. Demos a volta olímpica com a bandeira da Suécia! Sem dúvida, um feito memorável e cheio de grandes emoções que não podem ser esquecidas.
Para quem quiser assistir ao jogo completo, abaixo está o vídeo com quase 1 hora e 50 minutos de trasmissão:
Aqui também estão quais times eram os jogadores da Copa do Mundo de 1958:
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Ernest Shackleton, foi um explorador polar irlandês, que liderou três expedições britânicas à Antártida e uma das principais figuras do período conhecido como Idade Heroica da exploração da Antártida. Seu perfil desbravador ficou evidenciado quando, recrutando os membros para uma das expedições, publicou um anúncio inusitado num jornal inglês.
Após alguns sucessos e também decepções, como a épica jornada de 1911, em que tentou alcançar o Pólo Sul mas chegou dias depois que outro famoso explorador, Shackleton continuou sua saga de viagens ao continente Antártico, com expedições que lhe renderam grandes histórias, retratadas em muitos livros.
Todavia, ele nunca poderia ter imaginado seu nome sendo associado ao whisky. Afinal, ele não tomava bebidas fortes. Nem associado a um título de livro, sobre whisky!
Penso que se ele soubesse, quando encomendou 25 caixas de whisky (300 garrafas) para sua grande expedição de 1907, que isso seria motivo de uma incrível descoberta, talvez não acreditasse!
O livro
Sem pretensão alguma, numa rotineira limpeza da cabana onde Shackleton passou uma jornada na Antártida, arqueólogos fizeram uma descoberta inusitada: várias garrafas de whisky escocês MacKinlay, envelhecido em 15 anos antes de ser engarrafado em 1898.
As garrafas são conhecidas desde 2010, congeladas. Sem identificação, elas não tinham sido analisadas, e os líquidos permaneciam em seu interior. Através de técnicas específicas, foi possível ter acesso ao líquido.
A fórmula ou a receita dos whiskies escoceses de tão longo período está sumida há muitas décadas. Contudo, a destilaria Whyte and MacKay, que tem os direitos dos produtos MacKinley, encaminhou as garrafas para Christchurch, na Nova Zelândia, além da Escócia, para uma análise profunda dos componentes da bebida, com o intuito de voltar a reproduzir a receita.
Já existe um protótipo de reconstituição feito a partir de sua amostra, que será vendido numa edição limitada de 5 mil garrafas. Lizzie Meek, uma das arqueólogas do Antarctic Heritage Trust, declarou que, surpreendentemente, o achado é muito cheiroso, o que difere da maior parte dos trabalhos de arqueologia.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Na última segunda-feira (25) foi confirmada a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk. A aquisição, que gerou polêmica entre os usuários da rede social, movimenta cerca de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões) e faz com que o Twitter se torne uma companhia de capital fechado.
O acordo, por sua vez, ainda necessita da aprovação dos acionistas e de órgãos regulatórios, fazendo com que o processo tenha a previsão de durar até o final do ano para se concretizar definitivamente.
Muito conhecido mundialmente, Elon Musk é considerado pela Forbes o homem mais rico do mundo, embora ele negue dizendo que esse espaço deveria ser ocupado por Vladimir Putin, presidente da Rússia. Cofundador da montadora de carros elétricos Tesla e fundador da SpaceX, empresa de aviação aeroespacial, Musk tem patrimônio estimado em US$ 300 bilhões, rendendo-lhe a posição mundial entre as principais riquezas do planeta.
Um dia após a confirmação do acordo de compra do Twitter por Elon Musk, as ações da Tesla registraram queda de 9,28% na bolsa americana, levando a um prejuízo de cerca de US$ 97 bilhões do valor de mercado da empresa.
O empresário afirmou que fará um financiamento de US$ 25,5 bilhões na compra do Twitter, além de utilizar US$ 21 bilhões de sua fortuna pessoal. Sobre os 21 bilhões de dólares, Musk não deu mais detalhes, podendo, caso queira, utilizar ações da Tesla para arrecadar o dinheiro, prejudicando o preço das ações da companhia. Essa incerteza gerou a instabilidade na bolsa americana. Segundo a Forbes, essa não seria a primeira vez que Musk utiliza sua participação na montadora para adquirir empréstimos.
Ainda não sabemos quais serão os próximos capítulos, porém esses “boatos” já começaram a influenciar uma das empresas de capital aberto mais valiosas do mundo, caso da Tesla que, mesmo com a diminuição de suas ações, estava valendo no dia seguinte ao acordo da compra US$ 942 bilhões.
Ele também esteve no TED2022 e você pode assistir à palestra dele abaixo:
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Durante a 2ª Guerra Mundial, os alemães tiveram a ideia de falsificar grandes quantidades da moeda britânica, já que não tinham como invadir aquela região. Batizada com o nome de “Operação Berhnard”, a ação produziu em massa a libra esterlina, com notas de 5, 10, 20 e 50 libras.
Falecido em 08/12/2016, aos 99 anos, Adolf Burger foi o autor do livro ‘A oficina do diabo, adaptado para um filme em 2007 pelo diretor austríaco Stefan Ruzowitzky, sob o título ‘Os Falsários’ — Foto: Michal Cizek/AFP
Um sucesso na época, os falsificadores eram judeus que estavam presos e que dominavam a técnica. O objetivo era que, ao inundar a economia britânica com esse montante de dinheiro, a inflação cresceria e a confiança na libra esterlina seria prejudicada nos mercados internacionais. Além disso, como o dinheiro era praticamente igual à nota verdadeira, a moeda também serviu para importar alimentos e comprar equipamentos militares para a Alemanha nazista.
Com o final da 2ª Guerra, em 1945, o Banco da Inglaterra conseguiu iniciar a sua substituição por notas verdadeiras. Mas coloco aqui, como curiosidade, duas notas de libras esterlinas, a falsa e a verdadeira, para verificarem a semelhança. É impressionante.
A Operação ganhou ainda mais destaque com o filme “Os Falsários”, que venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, no ano de 2008. Baseado na história real do judeu Adolf Burger, um dos presos responsáveis pela falsificação do dinheiro.
Coloco aqui o vídeo do trailer oficial do filme:
E para você, qual das notas abaixo é a verdadeira? Responda nos comentários abaixo!
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