O mundo é digital. Nomes como avatar e metaverso já fazem parte de nossas vidas, quer você queira ou não. Uma recente matéria, publicada na Forbes, mostra um estudo desenvolvido pelo Gartner em que até 2026 mais de 25% da população passará, pelo menos, 1 hora no tal metaverso.
Estamos na era do engajamento. Influencers, seja pelo Instagram ou seja pelo Twitter, estão na crista da onda. É a profissão do momento. Em estudo recente da multinacional Nielsen e que foi divulgado pela Folha de S. Paulo, hoje igualamos o número de influencers digitais com o de médicos registrados pelo Conselho Federal de Medicina. Vale lembrar que a pandemia também impulsionou vários médicos para as redes sociais.
Temos até graduações de influencers: os nano-influencers possuem entre 1.000 e 10 mil seguidores. Já os macro-influencers têm entre 100 mil e 1 milhão de seguidores e, os mega-influencers, acima de 1 milhão.
As hashtags não apenas impulsionam os temas, como também as próprias páginas pessoais. É o caso da “Detremura”, junção do nome Denise Tremura, e responsável pela hashtag #detremuraSDV (a sigla significa Siga De Volta). Considerada a Rainha do Twitter, ela entendeu uma forma de engajar nessa rede social. Aliás, ela até adiciona o dia da semana nas hashtags, conforme a data, como exemplo #SegundaDetremuraSDV, #TerçaDetremuraSDV e por aí vai.
É a partir dos Trending topics que a gente descobre os temas mais comentados no dia. Como estamos caminhando cada vez mais perto das eleições presidenciais é natural que assuntos polêmicos venham à tona, como o #liberaapesquisaxp.
A XP Investimentos iria divulgar nesta sexta-feira (10) uma pesquisa de intenção de voto. Mas sofreu, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, uma certa pressão. Alguns clientes, ligados ao agronegócio, fecharam as contas e retiraram os investimentos da corretora. Além disso, sofreu muitos ataques nas redes sociais. E assim temos outro tipo de engajamento, a dos haters. E agora, será que a XP vai liberar a pesquisa?
O virtual e o real já se fundem como um só modelo. Vivemos neste momento, híbrido, mas integrado. Nossas ações reais são, muitas vezes, moldadas por termômetros das redes sociais. As tecnologias chegaram com tudo e já são fundamentais para o funcionamento de nossas vidas.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Começa neste final de semana, nos dias 28 e 29 de maio, mais uma edição da Virada Cultural de São Paulo. Para quem não lembra – já estamos há dois anos sem o evento por conta da pandemia – são 24 horas sem parar com eventos musicais e artísticos gratuitos em toda a cidade.
Promovida pela Prefeitura, a Virada tem seu início marcado para o sábado (28), às 17 horas. No total, são cerca de 300 apresentações. Intitulada “Virada do Pertencimento”, terá palcos em oito regiões espalhadas pela cidade: Butantã (Zona Oeste), Freguesia do Ó (Zona Norte), Parada Inglesa (Zona Norte), Campo Limpo (Zona Sul), M’Boi Mirim (Zona Sul), São Miguel Paulista (Zona Leste), Itaquera (Zona Leste) e o Vale do Anhangabaú e seu entorno (Centro).
A abertura será eclética: a união do maestro João Carlos Martins com a bateria de escola de samba Vai-Vai. Isso ocorrerá no palco da Freguesia do Ó. Não apenas na questão cultural, a Virada é um forma de trazer mais incentivos econômicos ao município, pois movimenta o comércio local, turismo (hotéis e companhias aéreas), além de mão-de-obra, como as equipes dos shows e organização do evento.
Na programação poderemos encontrar os shows de: Luísa Sonza, Ludmilla, Kevinho, Glória Groove, Karol Conká, Pitty, Vitão, Pocah, Criolo, BK, Rael, Black Alien, Rincon Sapiência, Diogo Nogueira, Barões da Pisadinha, Djonga, além de outros artistas. A programação completa está aqui.
As crianças, como era de costume, também não ficarão de fora da festa. A Prefeitura também organizou as Viradinhas, com cinco palcos diferentes no “novo” Vale do Anhangabaú.
Aos poucos, as festas oficiais vão retornando. Foram dois anos difíceis para os brasileiros, embora ainda não possamos dizer que agora esteja tudo normalizado e sob controle. Mas não deixa de ser um sopro de esperança em períodos tão sofridos
Primeiro livro romance que Fernanda escreveu aos 17 anos, que por força do destino, para os que nele acreditam, foi o último em que a autora se dedicou, em 2019, pouco antes de sua morte.
(Encontrei com ela nas proximidades da Av. Paulista, um dia antes de sua morte. Estava com a filha na calçada, aguardando o tráfego para atravessar a rua…parecia um pouco agitada, distraída… vestida de preto, é claro…). Surreal a fragilidade de nossa existência.
Pecaminoso, real, retratando os conflitos éticos, morais, comportamentais (a cara dela) e às vezes visceral, este livro certamente vai cutucar o íntimo de muita gente!
Muito legal!
Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar
Autora: Fernanda Young Editora: Leya; 1ª edição (6 dezembro 2019) Idioma: Português Capa dura: 160 páginas
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Essa dica de livro é sobre um livreiro em Paris, que tem sua loja dentro de um barco no rio Sena.
Ele tem a teoria de que cada livro tem a cura para “Os sofrimentos da alma” especificamente para cada cliente.
Entretanto, não consegue curar o seu próprio sofrimento; uma desilusão amorosa.
Cheio de mistérios que são desvendados ao longo da leitura, a história guina para uma jornada de reviravoltas e novas descobertas.
Recomendo bastante.
A Livraria mágica de Paris Data da primeira publicação: 26 de abril de 2013 Autora: Nina George Idioma original: Alemão Gêneros: Romance, Romance de amor, Romance psicológico
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Em maio tivemos o Dia Internacional dos Museus (18). Essas datas comemorativas são importantes para chamar a atenção de determinados assuntos relevantes à sociedade e, neste caso especificamente, valorizar e incentivar a ida aos museus. Minha sugestão de exposição, que começou neste mês, é “A Beleza Sombria dos Monstros: 13 anos de A Arte de Tim Burton“.
Até o dia 14 de agosto, a cidade de São Paulo poderá contar com uma exposição interativa do diretor, produtor, roteirista, escritor, animador e desenhista (ufa) Tim Burton. São 14 salas com suas obras, totalizando 2,6 mil metros quadrados da Oca, localizada no Parque do Ibirapuera.
Tim Burton – Exposição – Imagem: Divulgação
É uma excelente oportunidade para os fãs de Tim Burton conhecerem mais profundamente o trabalho do norte-americano, conhecido pela sua intensa criatividade, muitas vezes denominada excêntrica.
Inspirada no livro “A Arte de Tim Burton”, lançado em 2009, a exposição traz a possibilidade de ser interativa e imersiva. Nesta adaptação, foi o próprio homenageado quem mudou o nome inserindo “A Beleza Sombria dos Monstros”, trazendo luz e sombras na caracterização presencial.
Segundo a curadora responsável, Jenny He, esta exposição é um “livro expandido no espaço físico”. Dessa forma, o público está sendo imerso, capítulo por capítulo, ou melhor, sala por sala, com técnicas ou tecnologias diferentes.
Luz, áudio e cores foram pensados tanto pelo Tim Burton, quanto pela sua fiel equipe. Cada detalhe é precioso. Eles trouxeram mecanismos atuais, de realidade virtual, ao mesmo tempo em que o público pode interagir com teatro de sombras. Cada sala, portanto, é uma descoberta.
Tim Burton – Exposição – Animação: WiffleGif
Vale lembrar que Tim Burton já teve indicações para o Oscar (melhor filme de animação) e venceu um Globo de Ouro com Alice no País das Maravilhas (melhor filme de comédia/musical). Sempre com esse aspecto sombrio e com toques de filme de terror, ele possui uma vasta lista de filmes reconhecidos, como Edward Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Os Fantasmas se Divertem, as animações A Noiva-Cadáver, Coraline e O Estranho Mundo de Jack, são alguns exemplos. Mas a lista é enorme, pois dirigiu também filmes considerados Blockbusters, como algumas das várias versões do Batman, que é um herói sombrio.
Mais informações para quem estiver interessado: Horário: de terça a domingo, das 9h às 21h; Ingressos: de R$ 20,00 a R$ 100,00 (valores variam por conta da data e período) no site ingressorapido.com.br. Bilheteria física da Oca: Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, S/n – Portão 3 – Vila Mariana, São Paulo
Imagem Destaque: Divulgação
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.