Segundo dados da plataforma de inovação Distrito, as startups brasileiras captaram 44% menos no primeiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período no ano anterior. Já de acordo com o site Layoffs Brasil, 5.689 pessoas foram demitidas nessas empresas. O mercado, ainda mais no Brasil, não está passando por uma boa fase e isso acontece há algum tempo sem grandes chances de melhores perspectivas.
Momento oportuno para a leitura deste livro, que ganhou versão atualizada na pandemia, trazendo uma provocação entre a escolha de ser um homo sapiens ou um réptil, que possui somente um cérebro primitivo, ou seja, que age de forma instintiva. A expressão “efeito iguana” evidencia instituições que planejam no curto prazo, são imediatistas e centradas na sobrevivência do negócio. Ao enfrentarem problemas, essas empresas não utilizam da criatividade e risco, algo que exigiria um cérebro “pensante”, e buscam, consequentemente, soluções automatizadas, previsíveis.
A autora Graziela Di Giorgi é CGO (Chief Growth Officer) e diretora Brasil da SCOPEN, e faz uma análise comparativa de inovação entre 21 países. Países de cultura latina, como Brasil, Itália e Espanha têm características bem parecidas, como alta submissão e alta aversão à incerteza, diferentemente de Suécia, Inglaterra e Estados Unidos, que têm baixa submissão e aversão à incerteza. Há componentes do contexto cultural e histórico que os influenciam fortemente, desde a educação familiar, escolar ou corporativa. E, ao sabermos e reconhecermos esses pontos, conseguimos descobrir uma forma para “desenvolver anticorpos” que nos blindem dessas influências.
Interessante notar que a função de Chief Growth Officer, desempenhada pela autora do livro “O Efeito Iguana”, é relativamente nova no mercado corporativo. Na tradução literal, ela é uma Diretora de Crescimento. Uma das principais funções de um CGO é pensar justamente no longo prazo de uma companhia, com uma visão na reputação da marca e também nos resultados do negócio.
Dessa forma, o livro “O Efeito Iguana” é uma boa indicação para quem está buscando uma visão inovadora e estratégica para sua empresa.
O Efeito Iguana — Descubra como as empresas inovadoras se diferenciam e saia da inércia
Autor: Graziela Di Giorgi Editora: Alta Books Idioma: Português Publicação: 2015 Páginas: 376
Encontrei uma entrevista com a autora falando um pouco sobre o que ela acredita:
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Foto de Damien Hirst com sua obra de arte adquirida pelo americano Steve Cohen: AP/Matt Dunham
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
O economista inglês Benjamin Graham foi um dos maiores investidores e um dos principais influenciadores de grandes nomes da Economia mundial, como Warren Buffett.
O livro “O investidor inteligente” publicado em 1949 e tido como um manual, o livro aborda o conceito de “valor de investimento”, destrinchando o desenvolvimento de estratégias por períodos mais extensos. É uma forma racional e segura de realizar negócios no mercado financeiro. Em resumo: um investidor inteligente deve juntar educação financeira, conhecimento de mercado e visão de longo prazo.
Segundo Warren Buffett, “se você tiver que ler um só livro sobre investimentos em toda a sua vida, que seja esse.”
O investidor inteligente
Autor: Benjamin Graham Editora: HarperCollins Idioma: Português
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Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
O livro “A Arte da Guerra”, escrito por volta de 500 a.C, é um dos livros clássicos da cultura oriental. O pensador e general chinês Sun Tzu analisa diversos aspectos da estratégia bélica, mas a verdade é que muitos desses ensinamentos podem ser inseridos em outras áreas de nossas vidas. Divididos em 13 capítulos, A Arte da Guerra traz noções claras sobre planejamento, administração e liderança.
No Ocidente o livro também foi aclamado. No Brasil, por exemplo, o general Alberto Cardoso, Ministro de Estado durante os oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, lançou o livro “Os 13 momentos da arte da guerra”, que é um estudo dos ensinamentos originais.
São atribuídas à obra de Sun Tzu a vitória do norte na Guerra Civil Norte-Americana, o sucesso na invasão da Normandia e a derrota dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Sabe-se que o livro “O Príncipe”, de Maquiavel, também carrega muitas influências da obra de Sun Tzu.
Para aqueles que estão interessados em uma leitura reflexiva, esta é uma boa indicação.
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Considerado o indicador oficial da inflação do Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve queda de 0,68% em julho, após ter registrado alta 0,67% em junho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse resultado ocorreu por conta da queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica. No ano, a inflação acumulada é de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%.
Os preços da gasolina caíram 15,48% e os do etanol, 11,38%. O IBGE ressaltou que essa foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980.
O segmento de vestuário também ajudou na queda da inflação já que no final de junho o algodão ficou um pouco mais barato. Em contrapartida, o setor de alimentação e bebidas acelerou no mês de julho com a alta do leite longa vida e de seus derivados, como o queijo e a manteiga.
Como estamos em ano eleitoral, o atual governo e o Congresso adotaram a estratégia de conter a inflação neste período, mas muitos economistas alertam para 2023. De acordo com pesquisadores, a conta virá futuramente, e mais rápido do que pensamos.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) já definiu que a meta de inflação para 2023 será de 3,25%, mas Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, comentou recentemente que a inflação no ano que vem pode ficar acima do centro da meta, ou seja, superior a 3,25%.
No site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) você pode acompanhar o Índice e saber mais sobre ele: www.ibge.gov.br
Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.