Desde 24 de fevereiro assistimos as invasões da Rússia contra a Ucrânia, iniciando, segundo alguns historiadores, a 3ª Guerra Mundial. O Ocidente já mostrou seu lado nesta guerra, ao declarar apoio à Ucrânia e iniciar sanções à Rússia. A China, por sua vez, pede uma solução diplomática ao conflito, destacando preocupações do presidente russo Vladimir Putin em relação à segurança.
Vale lembrar que a expansão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte criada para evitar o avanço da antiga União Soviética ao Ocidente) pelo Leste europeu, cercando uma parte da Rússia. A Otan estava negociando a entrada da Ucrânia no grupo, sendo ameaçada por Putin caso as negociações continuassem. E deu no que deu.
Mas o que o Brasil tem a ver com isso? Com as sanções aplicadas contra a Rússia para frear a Guerra da Ucrânia, praticamente quase todo o planeta está sentindo seus efeitos. No Agronegócio brasileiro, um dos principais setores de nossa economia, sentimos o desfalque na redução de oferta de fertilizantes, uma vez que a Rússia é a principal fornecedora desse insumo.
Na primeira quinzena de março, o Governo Federal chegou a lançar o “Plano Nacional de Fertilizantes” para apoiar a produção no Brasil e evitar a importação em um mercado que possui poucos fornecedores globais. Para se ter uma ideia, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos, cerca de 85% dos fertilizantes que utilizamos são importados, deixando o Brasil vulnerável em casos como este da guerra.
Gás e petróleo também fazem parte de mais pontos econômicos que estão sendo abalados por esta guerra e que causam impacto em todo o planeta. Como a Rússia é o segundo maior produtor de petróleo e está passando por sanções, a quantidade do produto tende a cair, elevando seu preço no mercado internacional.
